"Quando pensamos no processo de adoecimento, a
primeira coisa que nos vem à mente é se ingerimos algum alimento estragado, ou
se pegamos algum tipo de vírus ou bactéria; enfim, fatos mecânicos que, por si
só, justificariam nosso mal-estar.
Mas temos que
ter em mente que não somos formados somente de matéria. A energia, a grande
geradora das funções orgânicas, é fator primordial para o equilíbrio e o
desequilíbrio do corpo físico.
Mas o que de tão importante é esta energia, que atuaria
no processo de adoecimento?
Sabemos que, quando estamos emocionalmente alterados,
começamos a sentir sensações diferentes em nosso organismo, e geralmente ruins.
Os chineses, ao estudarem a Medicina, observaram que
cada um dos órgãos que eles chamavam de vitais respondiam de forma diferente a
cada tipo de emoção.
Quando o indivíduo passava por momentos de raiva, era o
Fígado que respondia negativamente; quando outro estava com muita preocupação,
era o pâncreas que era estimulado; e assim sucessivamente com os outros órgãos:
Coração – alegria; Rim – medo; Pulmão – tristeza.
É muito comum indivíduos que perdem algum ente querido,
ou passam momentos de grande tristeza, manifestarem em seu físico doenças
respiratórias como asma, rinite e bronquite. Também indivíduos que
experimentaram grande sensação de medo e insegurança apresentarem sinais de
infecções urinárias e até mesmo cólicas renais.
Quando nos aprofundamos cientificamente no assunto,
começamos a entender o mecanismo da doença. Começamos a tentar procurar saber
por que ela se manifestou em um indivíduo, e não no outro, que apresentava-se
exposto ao mesmo tipo de agressão. Só teria uma explicação: a não-harmonização
da emoção.
Um dos fatores mais importantes do surgimento de
doenças, na fase adulta, como úlcera, artrite, depressão, doenças respiratórias
e até mesmo o câncer seria o fato de não trabalharmos as emoções que nos
envolvem cotidianamente. A infância é uma das fases mais importantes da
formação do psiquismo do homem; é nessa fase que nos formaremos
psicologicamente.
Quando recebemos algum tipo de emoção, do exterior para
nosso interior, temos que primeiramente absorvê-la, interpretá-la, e depois
retornarmos ao agente causador externo. Quando não a eliminamos, ou por
bloqueio social ou de formação moral, ficamos com aquela energia “acumulada” em
nosso organismo. Sabemos que a principal forma que temos para expor nossos
sentimentos é usando a voz; quando assim não fazemos, vamos ter que eliminá-los
de outras formas. Para isso, o corpo os libera, sob a forma de sintomas,
referentes a cada tipo de emoção e seu órgão vital acoplado.
Se soubéssemos a importância das emoções em nossa saúde
e mente, refletiríamos mais sobre nossa conduta de vida, fazendo-nos respeitar
mais para, assim, também respeitar nosso próximo; fazendo-nos amar mais para
amar verdadeiramente o próximo."
Autoria: Suzete (Naturopata, Iridóloga e Instrutora dos
Exercícios Visuais).
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