sábado, 16 de março de 2013

AS EMOÇÕES, A SAÚDE E AS DOENÇAS


 

"Quando pensamos no processo de adoecimento, a primeira coisa que nos vem à mente é se ingerimos algum alimento estragado, ou se pegamos algum tipo de vírus ou bactéria; enfim, fatos mecânicos que, por si só, justificariam nosso mal-estar.

 Mas temos que ter em mente que não somos formados somente de matéria. A energia, a grande geradora das funções orgânicas, é fator primordial para o equilíbrio e o desequilíbrio do corpo físico.

Mas o que de tão importante é esta energia, que atuaria no processo de adoecimento?

Sabemos que, quando estamos emocionalmente alterados, começamos a sentir sensações diferentes em nosso organismo, e geralmente ruins.

Os chineses, ao estudarem a Medicina, observaram que cada um dos órgãos que eles chamavam de vitais respondiam de forma diferente a cada tipo de emoção.

Quando o indivíduo passava por momentos de raiva, era o Fígado que respondia negativamente; quando outro estava com muita preocupação, era o pâncreas que era estimulado; e assim sucessivamente com os outros órgãos: Coração – alegria; Rim – medo; Pulmão – tristeza.

É muito comum indivíduos que perdem algum ente querido, ou passam momentos de grande tristeza, manifestarem em seu físico doenças respiratórias como asma, rinite e bronquite. Também indivíduos que experimentaram grande sensação de medo e insegurança apresentarem sinais de infecções urinárias e até mesmo cólicas renais.

Quando nos aprofundamos cientificamente no assunto, começamos a entender o mecanismo da doença. Começamos a tentar procurar saber por que ela se manifestou em um indivíduo, e não no outro, que apresentava-se exposto ao mesmo tipo de agressão. Só teria uma explicação: a não-harmonização da emoção.

Um dos fatores mais importantes do surgimento de doenças, na fase adulta, como úlcera, artrite, depressão, doenças respiratórias e até mesmo o câncer seria o fato de não trabalharmos as emoções que nos envolvem cotidianamente. A infância é uma das fases mais importantes da formação do psiquismo do homem; é nessa fase que nos formaremos psicologicamente.

Quando recebemos algum tipo de emoção, do exterior para nosso interior, temos que primeiramente absorvê-la, interpretá-la, e depois retornarmos ao agente causador externo. Quando não a eliminamos, ou por bloqueio social ou de formação moral, ficamos com aquela energia “acumulada” em nosso organismo. Sabemos que a principal forma que temos para expor nossos sentimentos é usando a voz; quando assim não fazemos, vamos ter que eliminá-los de outras formas. Para isso, o corpo os libera, sob a forma de sintomas, referentes a cada tipo de emoção e seu órgão vital acoplado.

Se soubéssemos a importância das emoções em nossa saúde e mente, refletiríamos mais sobre nossa conduta de vida, fazendo-nos respeitar mais para, assim, também respeitar nosso próximo; fazendo-nos amar mais para amar verdadeiramente o próximo."  

Autoria: Suzete (Naturopata, Iridóloga e Instrutora dos Exercícios Visuais). 


 
 

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