Toda a vez que amamos uma pessoa
lançamos, por assim dizer, um fio de nossa energia sobre ela, o que cria uma
conexão viva entre os dois campos vibratórios, mesmo à distância. Dessa forma,
sentimos quando ela não está bem ou quando pensa em nós intensamente.
Projetamos esse fio de conexão também
sobre os amigos, as pessoas de que gostamos, os projetos que temos; toda a vez
que nos identificamos com alguém e alguma coisa lançamos nela uma parte de
nossa energia, criando o vínculo.
Da mesma forma, quando odiamos alguém
ou temos medo de algo, também nos ligamos energeticamente, mesmo sem querer.
Quantas vezes ouvimos falar de pessoas que durante anos e anos ficaram presas
entre si pelo ódio, sempre realimentado, sem conseguir seguir adiante na sua
vida...
As situações mal resolvidas no passado
formam muitas vezes uma rede de fios que carregamos nas costas (à imagem dos
cães que arrastam na neve os trenós nos países gelados) – continuamos
arrastando as lembranças e culpas pela vida afora - e empenhando tanta energia
nisso que pouco sobra para estarmos disponíveis para o presente. Ficamos,
literalmente, amarrados ao passado.
Vivemos, assim, em meio a uma rede de
fios que nos liga às pessoas, situações, ideais, medos, lembranças e
esperanças.
Esse vínculo pode ser muito prazeroso
em certas situações, como quando amamos; mas quando o contato termina, muitas
vezes sentimos que uma parte de nós ficou com o outro. Embora estejamos nos
referindo aos sonhos e expectativas, isso ocorre realmente em termos energéticos.
É necessário puxar o fio de volta,
resgatar a energia que ficou projetada sobre o outro, e Integrá-la novamente em
si mesmo. Voltar a estar inteiro.
O perdão é uma forma de fazer isso. Ao
perdoar o outro, abrimos mão de toda expectativa lançada sobre ele e com isso
trazemos de volta toda a nossa energia que com ele estava – seja sob a forma de
amor, mágoa, raiva ou desejo de vingança. Ao liberar o outro, nos libertamos
também.
Da mesma forma, ao resolvermos
internamente alguma situação do passado - aceitando as coisas da forma como
aconteceram, mesmo que não tenha sido da maneira como esperávamos - recebemos
de volta a energia lá investida e que até aí estava paralisada.
Ao fazer isso, fecha-se a brecha, e nos
tornamos mais completos novamente. O que o outro faz não nos afeta mais. O que
aconteceu é passado. Nos tornamos mais atentos ao presente. E, principalmente,
mais disponíveis para a vida.
Por Sonia Weil é professora de
Comunicação Social e deu aulas na Universidade Estadual de Londrina durante 28
anos. Agora aposentada, faz palestras sobre Comunicação Não Verbal para
empresas. É especialista em Numerologia e faz consultas, palestras e cursos
desde 1986. Divulga a Numerologia em programas de tv e rádio, e em jornais,
além de sites na internet. Realiza também palestras e workshops sobre a Lei da
Atração ( mostrada no filme O Segredo ) em empresas e institutos esotéricos.
Imagem Internet Google - gratidão ao
autor
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